
Obrigada, filha.
Eu não sabia o que era amor. E o pior: achava que sabia.
Achava que “amava” um namorado, um esporte, um lugar, um familiar.
Que boba eu era do alto de meus 22 anos.
Foi só na hora que o dr. Eduardo te colocou sobre meu colo, bem naquele minuto, que entendi o que é amor.
Todo o resto eram outras coisas.
“Tesão”, “curtir”, “gostar”, “cismar”, “gostar muito!”.
Amar mesmo a gente só aprende quando é mãe. Quando passa a existir alguém por quem você mata e morre. Alguém que te faz querer ser uma pessoa melhor, não por você ou tampouco para provar qualquer coisa para os outros, mas sim porque ela merece ser bem instruída e receber bons exemplos.
Alguém que te dá o conforto de se saber, nunca mais, só.
Nossas idades próximas te tornaram minha melhor amiga.
Nossos corações generosos fizeram de nossa casa um ninho que recebe com amor nossos amigos mais queridos.
Nossa certeza de que há muito a se apresentar nessa vida nos faz desbravadoras de todo dia.
Nossa rotina me nutre de otimismo, mesmo num mundo que muitas vezes nos faça ficar descrentes.
“Seus olhos, meu clarão, me guiam dentro da escuridão. Seus pés me abrem o caminho. Eu sigo e nunca me sinto só.” Essa música dos Tribalistas é o que acho de mais perto de um definição do que nós, mães, sentimos.
Então, Gloria, nunca se esqueça: “você é assim… Um sonho pra mim! Quero te encher de beijos!”.
Obrigada, filha, por me ensinar o que é ser mulher, o que realmente vale nessa vida e, principalmente o que é amor, o que é amar.
Feliz dia das mães a todas!
Deborah Klabin
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